Você sendo homem ou mulher, existem chances de que já tenha usado um vibrador antes. Afinal, estes são itens muito populares em todo o mundo. Ou pode ser que você queira entender um pouco mais sobre esse mundo. Independente do caso, hoje você vai entender tudo sobre a evolução dos vibradores.
Afinal, existem atualmente opções coloridas, duplas, felpudas, dos mais diversos tamanhos, formatos e níveis de intensidade. E essa é uma indústria que movimenta muito dinheiro, afinal a demanda pelos produtos não para de crescer.
Para se ter uma ideia, anualmente centenas de novos aparelhos vibradores são colocados no mercado. Este que é um item popular hoje já passou por diversas etapas com o passar dos anos.
Entenda desde as teorias para o surgimento dos vibradores, até a proibição do item por ser algo impuro. E por fim, de que forma o mercado atual se organiza para produzir produtos diferenciados e que atendam às necessidades dos mais diversos clientes.
A origem dos vibradores
Antes de mais nada, é preciso reforçar que existem muitas teorias de quando e onde o primeiro vibrador foi criado. Alguns historiadores contam que a Cleópatra é a mãe dos vibradores, que teria sido criado entre 69 e 30 a.C. Outros registros apontam para um médico que teria inventado no século XIX um vibrador para tratar uma doença feminina chamada histeria.
Os sintomas de “mulheres histéricas” seriam:
- Irritabilidade
- Insônia
- Dores de cabeça
- Ansiedade
- Choro
- Falta de apetite
Como o problema estaria relacionado ao útero, a melhor opção seria uma masturbação no consultório para curá-la. Mas é claro que esta doença foi registrada no passado. Hoje o termo não é mais usado pois este não passava de um diagnóstico equivocado de homens médicos que não entendiam sobre desejo feminino.
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Uma outra teoria ainda diz que um vibrador elétrico foi inventado em 1883 para tratar dor, dores de cabeça, irritabilidade, indigestão e constipação de homens. Além disso, poderia ser usado para usos sexuais e ainda tratar a disfunção sexual masculina.
Portanto, é possível perceber que não existe uma única fonte ou explicação, e nem uma origem clara para os vibradores. De qualquer forma, o acesso que temos mais claramente é da história da evolução dos vibradores, e como eles foram sendo desenvolvidos até chegar nos modelos atuais.
Vibradores a vapor e manivela
O vibrador chamado The Manipulator, foi criado pelo médico norte-americano George Taylor, em 1869, e funcionava a vapor. Como já citamos acima, a intenção desse vibrador era medicinal, para substituir a manipulação de médicos em mulheres para curar a histeria.
Agora em 1880, há registros da invenção de um vibrador à manivela, deixando de lado o modelo a vapor. Esse novo produto foi desenvolvido pelo médico inglês Joseph Mortimer Granville.
Chegam também ao mercado os vibradores a bateria
Depois dos primeiros modelos mais rudimentares, o mercado começou a entender que uma necessidade estava começando a crescer. Assim, em 1899 um vibrador a bateria era vendido por apenas 5 dólares pela rede de lojas de departamento Sears Roebuck.
Os anúncios dos produtos em jornais e revistas ganharam muita força, com dizeres como:
- “Vibrador é vida”
- “Todo o prazer da juventude dentro de você”
- “Vibração traz vigor, força e beleza”
- “Vibre seu corpo – você não tem mais direito a ficar doente!”
- “Compre agora e receba grátis o valioso livro Saúde e Beleza”.
Vibradores vendidos como eletrodomésticos
No início do século 20, os primeiros vibradores elétricos começaram a ser desenvolvidos. A empresa americana Hamilton Beach foi a que patenteou o primeiro deles, que foi vendido como um eletrodoméstico com finalidade de massagear os músculos. Mas existiam diversas opções: movidos a manivela, pedais, ar, água, gás, bateria e energia elétrica.
Com o tempo, o mercado de vibradores ficou cada vez mais aquecido, chegando ao ponto de que em 1917 os americanos tinham mais vibradores do que torradeiras em suas casas.
Depois, chegando na década de 30, algumas suspeitas de que os vibradores seria apenas interessantes para estimulação sexual, e não para tratar uma doença, os anúncios pararam de ser publicados, e a venda de vibradores diminuiu muito.
Chegando ao ponto de que em 1952, aquele conceito antigo da doença histeria passou a não ser utilizado, quando a Associação Médica Americana derrubou o conceito.
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A liberação sexual começa a ganhar força
Seguindo com a linha do tempo, foi em 1962 que a primeira sex shop do mundo foi inaugurada, pela alemã Beate Uhse. Além disso, em 1974 a primeira loja especializada em prazer sexual e acessórios foi criada em Nova York, chamada Eve’s Garden. Depois, em 1977, surgiu a Good Vibrations, em São Francisco.
Foi então que a valorização do prazer feminino e movimentos de liberação sexual ganharam força. E consequentemente, os vibradores voltaram para os holofotes e para as casas das pessoas.
Além da curiosidade e liberdade maior das mulheres quanto ao prazer sexual, outros fatores também ajudaram esse grande crescimento.
O seriado “Sex and the City”, por exemplo, que esteve no ar de 1998 a 2004, popularizou um modelo rotatório de vibrador chamado Jack Rabitt. Como resultado, este é um dos modelos mais procurados em todo o mundo até hoje. Na verdade, o modelo ficou tão famoso que existem 30 diferentes tipos de vibração atualmente.
Conclusão: o acesso aos vibradores e acessórios nunca foi tão grande
Embora o tempo tenha passado, existem muitas pessoas que ainda tratam o assunto como um tabu. Mas o fato é que a importância dos vibradores, e a liberação destes itens para homens e mulheres, é essencial.
Por isso, é interessante que as pessoas entendam seus próprios corpos, suas preferências para ter prazer, e que encontrem os melhores acessórios para suas necessidades.
Dessa forma, entendendo toda a história por trás dos vibradores, você pode perceber que seu alcance nunca foi tão grande. E não há dúvidas de que esse mercado vai continuar crescendo, e conquistando cada vez mais clientes.
E aí? Já comprou o seu? <3
Se ainda não sabe como escolher um, fica a dica da queridíssima Luana Lumertz!! (Deixem um like porque ela merece)
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Bjos.